sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sumário

Bem-vindos ao CPLetras!!! Conheça nossa Orientação Bibliográfica

Programa de Extensão Continuada da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), cadastrado como tal, conforme regimento, edital e demais leis.

Objetivo: destinado a oferecer cursos modulares e sequenciais.

Sistema/Modalidade: após experiência, o CPLetras decidiu pela  Educação EaD. Apenas eventualmente, serão ministrados cursos presenciais, ciclo de palestras e demais eventos.

Certificação: só oferecemos cursos com carga horária de 20h, ou superior, devido ao reconhecimento para pontuação em provas de títulos. Além disso, para os alunos da UESB, os cursos oferecidos preenchem as horas de atividades científicas obrigatórias para conclusão do curso e expedição do diploma.

Chancelaria: CPLetras é um Programa de Extensão Continuada da UESB, de modo que os certificados são emitidos pela Pró-Reitoria de Extensão.

Requisito Mínimo: cumprimento de 75% da carga horária. Certificamos para a comunidade em geral, via correios (custo a cargo do cursante).

1. PRODUÇÃO CIENTÍFICA

31 artigos
16 livros

Currículo Lattes

2. ÚLTIMAS POSTAGENS

Teoria da Literatura 2014.2

Curso de Extensão 2014.2 - Estruturalismo

Literatura Fantástica

Cursos de Extensão 2013.2

Vinícius de Moraes, cantado (Extensão)

Orientação Bibliográfica

O Formalismo em Teoria Literária (Extensão)

Literatura Brasileira Oitocentista Aprofundada (Extensão)

Teoria Literária - SIP - disciplina em regime especial

Dilemas da Crítica Literária no Brasil

Cursos de Extensão 2013.1

Literatura Brasileira IV - Oitocentista (Graduação)

Histórico e Literário: Realismo e Literariedade (Cantigas Trovadorescas e Poesia Palaciana)

Cursos de Extensão 2012.2

Realidade ou mimesis publicado no Método de crítica global II, Edições Uesb, 2010

Novos rumos da estilística


COMUNICADO GERAL
As atividades do Projeto NILA - Núcleo Interdisciplinar de Literatura e Audiovisual foram absorvidas pelo CPLetras. De modo que, além de Romantismo de Jena e Matrix (filme), o interesse nas interartes motivou a publicação de:
1 - "Bonitinha mas ordinária: comentários ao filme baseado na obra de Nelson Rodrigues" (artigo publicado)
2 - "LED-ZEPPELIN: o abismo e a vereda da transição" (artigo no prelo)
3 - "O Terço e a pastoral de paz e amor no rock brasileiro" (em processo de revisão)

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Teoria Literária - turmas de 2013.2

Olá meus queridos alunos!

Sugeri pessoalmente/presencialmente a criação desse post para Antendimento aos alunos e Reforço de Aprendizado sobre a matéria lecionada presencialmente nas turmas desse semestre 2013.2.

Houve grande interesse por parte de vocês, alunos. Então vamos começar!!

O procedimento é bem simples: basta postar suas dúvidas ou colocações clicando na opção "Comentário". Eu responderei a todos, como de costume.

Abraço a todos!!!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Literatura Fantástica

Diálogo aberto a pedido da aluno Angélica Moreira, ostensivo a todos os interessados.

A Literatura Fantástica possui dinâmica intrincada com o próprio conceito de literatura. A criação desse subtipo reporta a alguns problemas que precisam ser vencidos, para que se possa de fato entender a noção de fantástico.

A literatura tem como cerne o deslocamento do referente histórico para um referente construído mais longe ou mais perto da realidade empírica, porém sempre em diálogo com ela. Aristóteles considera que a poesia (p. ext., literatura) não diz o que é, mas o que pode ser. Dizer o possível, mas não o possibilitado-realizado, então, é a missão da literatura. A possibilidade que não se tornou a conformação histórica, disso é que trata a literatura.

Aquelas mais próximas do real histórico, isto é, as que possuem estreita verossimilhança, ou, em outras palavras, apresentam proximidade acirrada com o real histórico são chamadas de obras realistas. Então o Realismo é o subtipo literário que abrange as obras cujo espelhamento com o real é intenso - provocando a ilusão de que se apresenta um relato histórico extra-oficial ou desimportante no interesse de historicizar a trajetória humana. De modo que, por exemplo, há quem indague se Policarpo Quaresma existiu de fato: afinal ele esteve no Palácio da República várias vezes tentando a moção a favor do tupi como idioma nacional. Quanto mais longínquo se torna o passado, mais tentador se torna pensar na existência histórica de personagens como El Cid e Rei Artur, de modo que hoje se vive a controvérsia sobre a verdadeira natureza dessas figuras.

A Literatura Fantástica, em princípio, está diametralmente oposta ao Realismo, visto que seu fundamento é a subversão das regras concernentes ao sistema natural, que também rege o sistema histórico.

A principal dificuldade em se abordar adquire dupla face: de um lado, o elemento constitutivo da literatura fantástica é também constitutivo da literatura em geral; de outro lado, a simples dicotomia entre realismo e fantástico não esgota a questão, pois existe uma modalidade de fantástico que se manifesta no realismo (obras cuja mímesis é próxima demais do histórico).

Então há dois caminhos igualmente coerentes, porém totalmente divergentes. O primeiro modo de entendimento assinala que a violação do sistema natural ainda é a melhor definição da literatura fantástica, pois nem todo sistema fictício precisa violar o natural: pode-se elaborar outro sistema, ignorando o natural, embora não se possa ignorar a referência primária (originária) ao empírico. O segundo modo de entendimento explora justamente o paradoxo que sustenta o primeiro caminho interpretativo: ora, se não podemos ignorar completamente a referência remota ao empírico, nem muito menos preservá-la inteiramente, toda literatura tem certo grau de realismo e certo grau de fantasticidade. Aliás, se não me falha a memória, essa é a primeira discussão que Todorov faz no seu antológico livro, mas não a desdobra o suficiente para resolver o problema: afinal, toda literatura é fantástica ou existe um subtipo assim determinado?

Muitos autores, fugindo a esse questionamento, alegam que a literatura fantástica só poderia ser identificada no romance e correlatos (antigo gênero épico, hoje chamado "prosa"). Por quê esse álibi? Ora, se o romance é, por excelência, o gênero da mímesis, então a alteração do sistema natural/histórico se constitui violação, isto é, sempre corrompendo o sistema, mas nunca o substituindo o espelhamento por outro sistema especulado. Em outras palavras, a relação entre história e ficção continua intensa, mas algum elemento surge como incoerência que, mesmo fora de qualquer coerência, se instala de alguma maneira.

Consulte esses links que selecionei sob o critério de prestígio das instituições que os disponibilizam:

(O CPLetras não se responsabiliza pelos direitos autorais, pois são responsabilidade dos hospedeiros)

Introdução à Literatura Fantástica - Tzvetan Todorov

O Fantástico e a Fantasia - artigo

O insólito como criatividade da realidade - Manuel Antônio de Castro

Me parece um bom começo para um diálogo. Recomendo a leitura do último texto, para uma compreensão mais apro-fundada sobre o fantástico/insólito.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Atendimento e Acompanhamento Pedagógico - 10/07/2013

Caros alunos,

Estamos chegando ao fim do período letivo 2013.1.

O CPLetras conheceu uma oferta de Cursos de Extensão 20h que superou a demanda: alguns cursos não se realizaram:
- Literatura Brasileira Oitocentista Aprofundada
- Literatura Brasileira Novecentista: fundamentos aprofundados
- 100 anos de Vinícius de Moraes

No entanto, conseguimos viabilizar o Curso"O Formalismo em Teoria Literária", provavelmente com 3 ou 4 certificações, conforme evidenciam as postagens no curso.

O CPLetras, além disso, deu suporte à disciplina "Teoria Literária - SIP - regime especial", emprestando o blog para realização das atividades dirigidas que compõem sua carga horária.

Comunicados individualmente dirigidos:

- Alô Verônica Ferraz! Parabéns pela assiduidade! (com distinção)
- Alô Natalia dos Santos! Parabéns pela assiduidade! (com distinção)

- Alô Leticia Matos! Parabéns pela assiduidade!


- Alô Mary Christian! Você precisa postar ideias, reflexões, perguntas. Não basta só postar as atividades. Comece imediatamente!


- Alô Fernanda Quadros! Se fizer a atividade 3, prorrogada para segunda, 15/07, há condições para conclusão e certificação do curso, desde que você realize a Atividade 4: você fará 75% do curso. Estava indo tão bem, superparticipativa: o que aconteceu? Volte!!

- Alô Amanda Abreu! Conforme último contato, ficou acordado: "unidade II: formalismo russo, new criticism e estruturalismo;" com novo prazo de entrega para 12/07". No entanto, com a paralisação, também fica prorrogado o prazo de entrega de sua atividade avaliativa referente à Unidade II: dia 15/07. Já indiquei a postagem do Curso "O Formalismo em Teoria Literária" 20h para fomentar suas ideias e dirimir dúvidas. Por favor, é preciso completar a carga horária da disciplina como você estava fazendo: postando ideias e reflexões. Caso esse processo pare, terei de preparar três estudos dirigidos para você, porque é preciso justificar as 60 horas de estudo: não basta a prova. Somente por você postar bastante, parei de cobrar estudo dirigido. Retome sua assiduidade, ou terei de passar três estudos dirigidos.

- Alô Raeltom! Pensei que você se empolgaria a já fazer o Curso sobre Vinícius, depois de saber que me lembrei de você. Mãos à obra! Se você acessar o curso, verá que foi preciso alterar seu formato mais uma vez, para adequá-lo ao formato dos outros cursos, além de dinamizar os trabalhos.

- Alô Laise! Você foi ótima aluna, exemplo de dedicação. Provou que com afinco se consegue quase tudo: quem planta colhe, lei universal. Por favor, busque releituras do blog para entender seu funcionamento: cada curso tem uma postagem própria, exclusiva. Os alunos participam postando comentários, e eu respondo. Além disso, marco atividades de leitura e escrita que representam as 20 horas do curso, inclusive as discussões no blog (é obrigatório participar e se expressar!!!). Tive de adequar mais uma vez o Curso ao formato dos outros cursos: 4 leituras de 2h e 4 textos de 3h (4x2=8 + 3x4=12; total: 20h). Então você deve ouvir as músicas de Vinícius cantadas no Especial Globo News (através do link apresentado na postagem) e depois escrever 4 textos de 200 palavras, um para cada música escolhida.

- Alô Talita Ferraz! Agradeço sua contribuição voluntária no Curso "O Formalismo em Teoria Literária" e faço votos de que tenha ajudado na compreensão da matéria.

Cursos de Extensão 2013.2

Os cursos de extensão são abertos à comunidade em geral e obrigatórios para os graduandos comporem o currículo, quitando seus deveres discentes (atividades científicas, cursos, seminários, eventos em geral).

A escolha pertence ao aluno sobre em qual evento se inscrever, seja curso ou seminário, até completar as horas complementares de atividades científicas.

Em 2013.2, o CPLetras oferecerá:


1) Curso de Extensão 180h - Preparatório para Concursos Públicos de Professores de Letras

Descrição: 9 Provas anteriores comentadas e resolvidas, cada uma valendo 20h (total 9 x 20h = 180h)

Objetivo Geral: colaborar para ampliação e melhoria do Ensino Público.
Objetivo específico: qualificar para oportunizar aumentos salariais e ou ascensão hierárquica de postos de trabalho.

Meta: capacitar docentes para a formalização estatutária, via concurso público.

Observação: por enquanto, enquadrado como curso livre, aguardando parecer favorável para classificar como Curso de Aperfeiçoamento.


2) Cursos Modulares de 20h (relativo a cada prova), dividindo a carga horária do curso acima (para aproveitamentos parciais inferiores a 75% do curso, ou inscrição isolada para (1) uma resolução de prova)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vinícus de Moraes, cantado

Atenção alunos!!

Especial Globo News homenageia 100 anos de Vinícius de Moraes. A instrumentação ficou a cargo da OSESP - Orquestra Sinfônica de São Paulo.

http://globotv.globo.com/globo-news/sarau/v/osesp-homenageia-os-100-anos-de-vinicius-de-moraes/2662460/

Valerá como Curso de Extensão (20h) o aluno que produzir texto de 100 200 palavras a respeito de cada 4 (quatro) músicas do repertório apresentado, devendo postar um de cada vez.

É obrigatório abrir diálogo com o professor pelo menos uma vez por música.

Nota: Agradeço ao meu amigo Luiz da Rocha Bezerra, por me informar tão importante evento para o mundo das Letras.

Post Scriptum: O Curso "Vinícius de Moraes, cantado" entrou no formato dos outros cursos: 4 textos de 100 200 palavras (3h x 4 textos = 12h), contando a leitura (2h x 4 textos = 8h).


sábado, 29 de junho de 2013

Orientação Bibliográfica

ORIENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PARA UNIVERSITÁRIOS

EIXO: LITERATURA BRASILEIRA
LIVROS BÁSICOS
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, ...
CANDIDO, Antonio. Presença da literatura brasileira. São Paulo: DIFEL, (3 vols.)
COUTINHO, Afrânio (org.). A literatura no Brasil. (várias edições) ex.: EDUFF
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, ...

LIVROS FUNDAMENTAIS
coleção A Literatura Brasileira  editora Cultrix (esgotada, só em sebos)
vol. 1: CASTELO, José Aderaldo. Manifestações literárias do período colonial.
vol. 2: AMORA, Antônio Soares. O romantismo.
vol. 3: PACHECO, João. O realismo.
vol. 4: MOISÉIS, Massaud. O simbolismo.
vol. 5: BOSI, Alfredo. O pré-modernismo.
vol. 6: MARTINS, Wilson. O modernismo.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, ...
---. Na sala de aula: cadernos de análise literária. São Paulo: Ática,

LIMA, Luiz Costa. Lira e antilira. Rio de Janeiro: Topbooks, ...

SANT'ANA, Affonso R. de. Análise estrutural de romances brasileiros. Petrópolis: Vozes

EIXO: LITERATURA PORTUGUESA
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix.
SARAIVA & LOPES. História da Literatura Portuguesa.
HISTÓRIA Crítica da Literatura Portuguesa. (REIS, Carlos, org.). Lisboa: Editorial Verbo

EIXO: TEORIA LITERÁRIA
TEORIA da Literatura em suas fontes. (LIMA, Luiz Costa, org.). São Paulo: Martins Fontes.
TEORIA Literária (PORTELLA, Eduardo, org.). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
TEORIA da Literatura (AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de, et al. Rio de Janeiro: Genarsa.
CAVALCANTI, Camillo. O Formalismo em Teoria Literária. Vitória da Conquista: Edições UESB.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Formalismo em Teoria Literária (Extensão) 20h

O Curso será ministrado como roteiro de leitura da apostila "O Formalismo em Teoria Literária", que versa sobre as principais correntes de teoria literária no século XX, aproveitando as velhas lições de retórica e poética: Estilística, Formalismo Russo (Grupo OPOIAZ), New Criticism, Estruturalismo, Teoria da Informação Estética. As correntes hermenêuticas são apenas Análise do Conteúdo.

As dúvidas com relação aos postulados teóricos de cada grande corrente serão sanadas nos comentários.

Ao final, os participantes que fizerem o mínimo de atividades ganharão CERTIFICADO para complementação obrigatória de seu currículo com atividades científicas.

Acredita-se que o tempo de dedicação a uma atividade é o único requisito para aprender. Então envolva-se!!!

A dedicação a uma atividade acontece mediante concentração: ser capaz de manter o foco de atenção ininterruptamente durante duas ou três horas.

Participe!!!

Em tempo: clique e assista à conferência de John Hagelin, Ph.D por Harvard University, sobre o valor da concentração para que um tempo considerável seja dispensado para o sucesso de uma tarefa complexa. Quanto mais complexa a tarefa para o cérebro, mais concentração se alcança. Por isso os monges transformam a concentração em meditação: eles não pensam em nada durante horas. A concentração e a meditação permitem, cada uma com sua intensidade, que a luz, a força universal, ilumine o espírito, o que se percebe pela elevação de consciência que o indivíduo atinge ou pela formação de novas e maiores conexões neurais.

Ou se preferir, acesse este link (somente áudio)

sábado, 8 de junho de 2013

Literatura Brasileira Oitocentista Aprofundada (Extensão)

(VER ATUALIZAÇÕES NO FINAL DA MENSAGEM!!!!!)
Bem-vindos!

O Curso também trabalha a teoria, de maneira aplicada. Estamos discutindo o método de crítica: obviamente precisa ser global, que possa abranger o máximo de procedimentos conhecidos, tanto formalistas quanto hermenêuticos.

Aqui iremos aplicar o método, conforme demonstrado na apostila, aos diversos textos da Literatura Brasileira Oitocentista, o que já também pode interessar os alunos voltados sobremaneira à crítica, e não à teoria.

Com a realização da análise conforme modelo proposto, o aluno estará apto a identificar:

1 - Elementos Textuais
2 - Elementos de Composição
3 - Gênero literário
4 - Ritmo
5 - Ciclo da Escrita
6 - O Estilo
7 - A Estrutura Literária
entre outros

A seleção do material (o corpus de estudo) abrange o mínimo possível, para favorecer a análise:

Primeiros cantos e Segundos cantos, Gonçalves Dias
Lira dos vinte anos, Álvares de Azevedo
Poesia completa, Castro Alves

A primeira atividade será escolher os poemas para aplicação do método:
- três poemas de cada autor da tríade romântica que evidenciem semelhanças entre os três
- três poemas de cada autor da tríade romântica que evidenciem diferenças entre os três

Vamos fazer uma análise que inclua os dois níveis semântico e  formal do texto literário, sem excluir hermenêutica ou formalismo.

O curso aguarda comentários para sua realização. Vale lembrar que os alunos precisam computar horas de atividades científicas para concluírem a graduação e receberem o diploma.

Não perca a oportunidade de começar já!!!

E descubra os estudos literários como fonte interessante para complementação obrigatória de seu currículo.

Veja: ninguém é obrigado a fazer meu curso, mas todos os alunos são obrigados a acumularem horas de atividades científicas.

A inscrição se efetiva com o primeiro comentário do aluno a essa postagem.

(vagas limitadas)

sábado, 18 de maio de 2013

Teoria Literária - SIP - regime especial

(VERIFICAR ATUALIZAÇÕES SEMANAIS AO FINAL DA MENSAGEM!!!)
Bom dia, alunas!

A disciplina será ministrada através desta postagem, aceitando comentários no post.
Primeiramente, será preciso adquirir o material de estudo (na Livraria da UESB, em frente à biblioteca):

Método de Crítica Global
O Formalismo em Teoria Literária
Método de Crítica Global II
História Literária (e o problema da literatura contemporânea)

Em geral, dá certo começar com Método de Crítica Global I ou II. Pelo nível didático, o primeiro; nível teórico, o segundo. Caberá a as três escolherem: qual volume em primeiro. A explicação sobre signo no livro Método de Crítica Global (I) é muito elucidativa, com exemplos e esqueminha por figuras geométricas (polígonos).

Podemos começar pelo Método I? Ou querem o debate sobre "o que é uma obra literária" como esclarece o volume II?

De todo modo, a primeira tarefa é escolher um desses títulos para leitura e análise crítica (sem repetir: vale o que está salvo, no blog). Após isso, ler atentamente até compreender os conceitos linguísticos fundamentais para o entendimento do fenômeno literário: linguagem, língua, fala; estrutura ficcional, conteúdo polissêmico; a semiologia foi a ciência que Barthes idealizou para estudar o sentido, porém tal qual ideologia: o pressuposto de Saussure arcerca de uma ciência geral do signo Barthes quis desenvolver com Elementos de semiologia, até mudar novamente o perfil com Aula, texto que se entrega deliberadamente à ideologia libertária, cuja vigência ou lugar-tenente seria a obra literária. Capazes de romper os padrões linguísticos, os referentes da literatura são hipotéticos, imaginários, fictícios. Essa dimensão de montagem do universo literário é a linguagem operando, ou melhor, o operar da linguagem. Por isso, arte é linguagem, respondendo a Mikel Dufrenne: o poder de construção do real lateja ali, a partir da obra literária (estrutura e conteúdo). Daí a importância de um método integrativo, que reúna os mellhores resultados das correntes formalistas e hermenêuticas.O acontecimento do mundo literário é verossímil, enquanto o acontecimento do mundo histórico é verdadeiro: "a história diz o que é; a literatura, o que pode ser" (Aristóteles).

Atividade individual: leitura e fichamento de uma apostila-livro da UESB. Postar comentário no blog com o livro-apostila escolhido, para garantir que não haja repetições. Depois editar comentário com mais escrita sobre os livros. Faremos um intenso debate, para que os conteúdos dos três livros escolhidos possam abrir o horizonte de uma crítica global ou integrativa.

Favor discriminar no comentário qual o seu nome e qual apostila escolheu. Daí iremos debater tópicos sobre o conteúdo das apostilas, aplicando quiçá o método em alguns exemplos da literatura brasileira, semelhante a uma proposta de análise.

Vamos encarar essa jornada?

Essa é só a primeira atividade. Depois, vamos prosseguir a leitura das apostilas-livro porque não se esgotará o livro apenas na primeira unidade, com 20 horas de aulas, isto é, 10 encontros. Mas precisamos avançar, até chegarmos a "outros formalismos" contemporâneos do estruturalismo ou formalismo francês: Frye, Moles, Grupo µ, etc.

Vamos deixar "outros formalismos" para a Unidade III: cada aluna torna a escolher uma corrente citada no capítulo e oferece um fichamento e uma resenha crítica do livro adquirido desde o começo da disciplina.

Então, em síntese:
Escolher uma apostila e desenvolver as tarefas:
 a) para O Formalismo em Teoria Literária
unidade I: até estilística; (prova: prazo de entrega 07/06, após Corpus Christi)
unidade II: formalismo russo, new criticism e estruturalismo; (prova: prazo de entrega 05/07)
unidade III: Moles, Frye, Grupo µ, etc.; (prova: prazo de entrega 02/08)
b) para Método de Crítica Global
unidade I: até capítulo III; (prova: prazo de entrega 07/06, após Corpus Christi)
unidade II: até capítulo VI; (prova: prazo de entrega 05/07)
unidade III: capítulo VII em diante (prova: prazo de entrega 02/08)
c) para História Literária
unidade I: até o Discurso Impostor da Crítica; (prova: prazo de entrega 07/06, após Corpus Christi)
unidade II: O Discurso Impostor da Crítica; (prova: prazo de entrega 05/07)
unidade III: depois de O Discurso Impostor (literatura hoje, debate e literatura contemporânea, produção).
(prova: prazo de entrega 02/08)
d) para Método de Crítica Global II
unidade I: até Carta sobre o Fundamento Literário; (prova: prazo de entrega 07/06, após Corpus Christi)
unidade II: Carta sobre o Fundamento Literário; (prova: prazo de entrega 05/07)
unidade III: depois da carta (tendências da crítica literária no século XX e todos os outros itens posteriores à Carta); (prova: prazo de entrega 02/08)

Por favor, cada aluna fazendo sua parte. Por favor, o objetivo é recolocar o comentário como postagem do blog, relativa à disciplina de Teoria Literária SIP. O trabalho escrito, qualitativamente e quantitativamente adequado, será avaliado como suficiente para passar de ano, após compreender uma apostila que trata de um dos assuntos de teoria literária.

OBSERVAÇÃO FINAL: OBRIGATÓRIO ASSINAR DIGITANDO NA PRÓPRIA POSTAGEM O NOME DA ALUNA NO INÍCIO OU NO FINAL DO TEXTO.

Prof. Camillo Cavalcanti

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21 de maio de 2013:
Atenção!! Atividade para 31 de maio, valendo ponto:

Escolher um texto para ler, fichar e comentar (mínimo de 2.500 palavras).

Recentemente o google-livros tem disponibilizado informação livre. Alguns grandes nomes das mais diversas áreas do conhecimento aderiram ao mecanismo, a exemplo de Regina Zilberman, referência na Teoria Literária. No ano passado, circulou um material interessante, voltado para a aplicação na graduação, de modo que apresenta um cunho didático interessante, imprescindível porém muitas vezes esquecido.

Teoria da Literatura, IESDE, 2012.
ZILBERMAN, Regina. vol. I p. 11-22 (a cargo da aluna: Amanda Abreu)
COSTA, Marta Morais da. vol. II p. 7-14 (a cargo da aluna:
OLIVEIRA, Silvana. vol III, p. p. 27-33 (a cargo da aluna:

Observação: atividade para ser postada como comentário no blog.

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Segunda, 03 de junho de 2013:
(ATENÇÃO ANA E ALINE!!! DEFINIR IMEDIATAMENTE A ESCOLHA DE VOCÊS SOBRE QUAL DAS APOSTILAS)
Devemos debater as ideias dos textos, para criar entendimentos cada vez maiores e mais profundos a respeito de sua realidade. No caso de minhas apostilas, cabe considerar algumas questões, para avançarmos para outras reflexões sobre o literário.

Devem ser postados "comentários aos comentários", isto é, devemos promover o debate através da abertura de novos comentários. Então já lanço as primeiras provocações, na certeza de que as futuras virão como consequência de iniciarmos a discussão.

MÉTODO DE CRÍTICA GLOBAL I:
Os três primeiros capítulos do Método encerram uma unidade. Porque pensa integrativamente o conceito de literatura e sua sistematização (ou apreciação). Para além dos exercícios hermenêuticos -- que não devem ser desconsiderados --, o Método propõe entretanto uma sistematicidade para a apreciação. O que é Literatura? Diga com suas palavras. Para que os conceitos de mimesis, ilusão, mentira, ficção, realismo, arte, poiesis, contexto, história circulam em nossa área? Auxiliam ou atrapalham no achamento do caminho? A parte verbal, isto é, que levará ao signo, é também imprescindível? Podemos aceitar, com Damaso Alonso, que a parte fonética, fonológica e sonora do fenômeno literário acontece na dimensão do significante, da forma, toda vez que notarmos a influência da estrutura, e mais especificamente, da parte sonora. O que seria então a estrutura?

No cotejo com Regina Zilberman, o que podemos dizer sobre as explicações do conceito "literatura". Qual foi a definição oferecida por Zilberman? É válida? Adequada, abrangente demais ou restrita demais? Em que pontos se aproximam ou se diferenciam do Método de Crítica Global?

A opção de Zilberman foi notadamente histórica, ou antes historicista: forneceu um panorama das ideias sobre o que é literatura, sem no entanto confrontá-las, compará-las de modo a oferecer como resultado uma definição específica do livro que estamos lendo a respeito de seu principal assunto: o que é literatura?

Os diferentes entendimentos sobre o literário, simplesmente apresentados em fileira histórica, não colaboram, pelo contrário impedem o leitor de construir uma ideia consistente sobre a literatura.

Não podemos aceitar a definição de produto em circulação com três elementos: o autor, o texto, o receptor/leitor. Essa simplória sistematização pode ser feita com tudo o que se comercializa (o café é um produto circulante de um cafeicultor para um consumidor) , e não é esta a ideia essencial para se entender o conceito de literatura. O que é literatura?

Platão/Sócrates diz(em): é mimesis.
Aristóteles diz: é techné.
Horácio diz: é eloquência.
Kant diz: é representação.
Heidegger diz: é o que foge ao utensílio.

Que contribuições o formalismo e a hermenêutica deram para hoje nós podermos escolher um método crítico (dentre vários), apronfundá-lo, consertá-lo ou mesmo atacá-lo como ameaça constante a não se sabe o quê? O fato é que temos uma categoria chamada "literatura" e nela todo um patrimônio cultural, que pode ser nacional, regional ou individual na superfície, mas com certeza é universal no âmago da exposição do ser humano, sua relação com o entorno, em meio à mais abundante fertilidade inventiva: o impossível se torna verossímil, e de repente vemos o impossível virar o possível. Mas esse possível não é o de Aristóteles, não é o histórico: é possibilitar, na ficção, até mesmo o impossível, como é o caso de "ramo de sol". A possibilidade que poderia ter sido e não foi se manifesta na obra literária como um "pode ser", ou melhor, como um "é". As possibilidades, logo, são irradiações polissêmicas de um sistema que é constantemente subvertido: o sistema verbal a todo instante é fraturado pelo sistema artístico, quer dizer, a estrutura literária compete com a estrutura sígnica, ou dito de outro modo, o conteúdo multidiversificado do signo literário provém da força de linguagem que se instala no discurso verbal sobre a inércia referencial e a estabilidade sígnica entre significante e significado, gerando dynamis, dinâmica (obra aberta) e poiesis, construção (figuras retóricas). Ambas dimensões devem ser preservadas: a hermenêutica escorregará pelo labirinto polissêmico enquanto o formalismo garimpa as influências sonoras, incluindo entonação, velocidade, extensão, subjetividades como ironia, exagero, etc. Depois de preservar as duas dimensões da obra literária, devemos reconciliar a importância equipotente da forma e do conteúdo, da estrutura literária e da estrutura sígnica, da arte e da palavra.

A inclusão é o caminho; não há outro: a confluência dos métodos formalistas e hermenêuticos oferecerá uma abordagem a mais completa possível, sempre à espera de mais confluências, mais aprimoramentos.

QUE CONTRIBUIÇÕES O FORMALISMO E A HERMENÊUTICA DERAM PARA HOJE NÓS PODERMOS ESCOLHER?

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 Domingo, 01:00, 30/06/2013


Atenção Amanda Abreu,

Acompanhe o curso de extensão "O Formalismo em Teoria Literária" (20h). Revi os prazos para entrega de trabalhos: participe. Você já tem todas as horas de atividades científicas preenchidas? O curso será de grande proveito para você, já que lhe dará horas de extensão abrindo debate sobre a própria matéria de sua disciplina nessa Unidade II. Caso não se interesse na inscrição formal, faça as atividades propostas no curso de extensão para ajudar a subir ou compor a nota do boletim.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dilemas da Crítica Literária no Brasil

DILEMAS DA CRÍTICA LITERÁRIA NO BRASIL


    Crivada de problemas de toda ordem, a crítica literária atravessa uma crise aguda. Até mesmo seu estatuto fôra ameaçado: qual o lugar da Critica Literária? Qual su contribuição para a constituição do ser humano?
    O conhecimento de obras literárias foi visto como estéril movimento do saber para o que é inútil. Ter como objeto o texto literário também se tornou um fardo vergonhoso, por estudar o fictício, a enganação, a velha mimesis de Platão. O mesmo fantasma ronda a cidade crítica: a consciência de seu papel distinto na construção do homem em sua plenitude.
    O desconforto nasce quando o repertório literário é julgado um manancial de inutilidades, para o qual não houve espaço no jornal durante as últimas décadas do século XX. Esse é o primeiro grande ponto ou dilema que a crítica literária precisa resolver para estancar o sangramento que virulentamente corre para áreas afins, como Ciências Sociais (na busca pelos Estudos Culturais), a Filosofia (na busca por Hermenêuticas) e Outras artes (na busca de um refúgio que aliviasse o melodrama do rejeitado e estanho objeto de desejo: a literatura).
    Na busca de relação com outras artes, a defesa do literário e sua relevância devem estar sedimentadas no cabedal de conhecimento de todo o profissional de Letras, sobretudo em Literatura.
    Então é fundamental a revalorização da natureza literária, para que a crítica subsista e não perca seu material mais complexo de investigação: a obra literária.
    Revalorizar a literatura significa primeiramente conhecer sua essência, para depois lhe projetar, identificar, reconhecer e valorizar a presença literária. Para tanto, a velha noção de literatura atrelada ao impresso precisa cair por terra, pois o discurso verbal pode acontecer de outros modos. 

Primeiro trecho da transcrição (fotocópia-xerox).

Não estranha que o principal problema da crítica hoje seja justamente a abordagem sobre a Literatura Contemporânea, porque exige o conhecimento da literatura, isto é, um conceito além de pensar nas suas relações e problemas com o mundo atual, notadamente cada vez mais ágrafo, embora utilize grafemas. Pode parecer excessivo, mas na verdade a sociabilidade contemporânea ruma para destinos que excluem a escrita, como suporte arcaico. A leitura é tolerada como meio de comunicação disponível. O principal contratempo, no entanto, não é a presença de grafemas mas essencialmente sua utilização para registrar e comunicar, sob uma forma coloquial, espontânea e imediata. Sua natureza é evidentemente oral, mas começa a se afirmar na escrita, tomando quase todo o espaço da produção textual da grande massa. Esse é o segundo problema que a crítica precisa enfrentar e estudar como fenômeno cultural que impacta na formação do homem pela dimensão do diiscurso e se relaciona com outras instituições, suportes e tecnologias. Além de reconfigurá-lo pelo discurso, deve reconfigurá-lo mais amplamente pela linguagem. Essa é a língua como exercício de toda a linguagem, isto é, a redução das possibilidades escricionárias e escriturais do homem ao denotativo. Roland Barthes irá dizer que esse domínio é fascista, indicando apenas um caminho obrigatório para a fala e o sentido, produção e leitura. Livrar o homem dessa alienação e reificação através do pensamento sobre língua, literatura e linguagem é apenas um dos “inúteis” objetivos da área de Letras. É preciso defender a dimensão criativa, extraordinária e imaginativa que constitui a maior complexidade e a maior relevância do homem.
    Superados esses dois problemas fundamentais, ligados à autoestima do campo literário, o dilema principal da crítica literária surge da relação entre os dois problemas: o nível constitutivo e o nível relacional da obra literária. A crítica literária precisa resistir ao esvaziamento do literário e a escassez do exercício crítico para refletir a relação entre literatura e história, isto é, qual o lugar da literatura e o papel do lugar com seus agentes: autor, leitor, crítico. Muitas vezes o objeto literário é pensado como reflexo da sociedade, de modo que a obra de literatura é dessarte porque o contexto histórico é destarte. Essa ligação (venal em todos os sentidos, desde visceral à venenosa) - essa ligação entre literatura e história põe a literatura a serviço da doxa, institucionalização verbal da complexa dinâmica social. Por aqui insiste Antonio Candido com sua sociologia da literatura, ávida de indiferenciar a literatura frente a outras produções culturais. Todorov, recentemente no livro A literatura em perigo, querendo exorcizar a pecha anti-histórica e anticontextual do estruturalismo (do qual participou ativamente) terminou arranjando outros fantasmas, por exemplo definir literatura como relato da civilização, símbolo nacional e ou cultural capaz de traduzir e informar o espírito da nação e de seu habitante. Além de ser teoricamente equivocada, a escolha do tema como critério para construir o cânone já vem demonstrando seu desastre agora também em termos práticos e objetivos: verificando o espírito nacional e a capacidade de a obra literária transmiti-lo, estruturou-se repleto de problemas que são reflexo e resultado dos dilemas da crítica literária no Brasil, graças à escassez do debate teórico.
    Mal definido ou mal tratado, o objeto literário permanece no canto escuro do abominável. 
 
Segundo trecho subsequente da transcrição (fotocópia-xerox).

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Cursos de Extensão 2013.1

Os cursos de extensão são abertos à comunidade em geral e obrigatórios para os graduandos comporem o currículo e quitar seus deveres discentes (atividades científicas, cursos, seminários, eventos em geral).

A escolha pertence ao aluno sobre em qual evento se inscrever, seja curso ou seminário, até completar as horas complementares de atividades científicas.

Em 2013.1, o CPLetras oferecerá dois cursos:

Literatura Brasileira Oitocentista Aprofundada (20h): quinta e sexta-feira 11h-13h, 26/04 a 24/05, última reunião contará como atividade no blog. Prorrogação das discussões nas aulas de graduação na disciplina "Literatura Brasileira IV", século XIX. Porém é preciso considerar até um pouco mais, 1899 Setenário N.S. e Dona Mística; 1902 Kyriale (Alphonsus de Guimaraens), 1912 Eu (Augusto dos Anjos); 1914 Romances bárbaros (Coelho Neto), XIV Alexandrinos (Jorge de Lima);1915 Dentro da noite (Cassiano Ricardo) e Cristais partidos (Gilka Machado); 1917 A cinza das horas (Manuel Bandeira), Há uma gota de sangue em cada poema (Mário de Andrade), 1918 O perfeito cozinheiro das almas deste mundo (Oswald de Andrade e outros colaboradores), Urupês (Monteiro Lobato), ; 1919 Espectros (Cecília Meireles) e também outros como 1922 Luz Mediterrânea (Raul de Leoni). Além de muitas outras referências entre esse período (1832-1922) que tenham alguma relevância na historiografia literária.

Literatura Brasileira Novecentista: fundamentos aprofundados (20h): quinta e sexta-feira 11h-13h, 06/06 a 05/07. Antecedentes: O perfeito cozinheiro das almas deste mundo, de Oswald de Andrade e colaboradores (1918); Carnaval, de Manuel Bandeira (1919); Juca Mulato, de Menotti del Picchia (1919); Pauliceia desvairada contendo o prefácio interessantíssimo e ode ao burguês, de Mário de Andrade (1921); Manifesto Pau-Brasil (1924) e Manifesto antropófago (1928), de Oswald de Andrade; Macunaíma, de Mário de Andrade (1928); Manifesto Regionalista, Gilberto Freyre (1928); A bagaceira, José Américo de Almeida (1928); O quinze, Raquel de Queiroz (1930); Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade (1930); O rei da vela, de Oswalde de Andrade (1933/1937); Vidas secas, de Graciliano Ramos (1938); Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues (1941); Sagarana, de Guimarães Rosa (1943); Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector (1943); Autran Dourado (1947); Grande sertão: veredas (1956); Poesia Concreta (1956-1964); Thiago de Melo (1966), O carnaval dos animais, de Moacyr Scliar (1968), Poesia marginal (1970), A resistível ascensão do Boto Tucuxi, de Márcio Souza (1981).

sábado, 20 de abril de 2013

Literatura Brasileira Oitocentista

Tarefas:

1 - Ler os livros indicados no Plano de Atividades:
2 - Adquirir Apostila e desenvolver as atividades




PLANO DE ATIVIDADES
Literatura Brasileira Oitocentista: apostila geral
1ª FASE (1836-1848)
Aula 02: 1836 – Revista Nitheroy, Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto-Alegre e Torres-Homem
Aula 03 e 04: 1836 – Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves de Magalhães
Aula 05 e 06: 1842 – O juiz de paz na roça, Martins Pena
Aula 07 e 08: 1844 – A moreninha, Joaquim Manuel de Macedo
2ª FASE (1849-1865)
Aula 11 e 12: 1852 – Lira dos vinte anos, Álvares de Azevedo, na tradição lírico-amorosa de Gonçalves Dias diferente da faceta indianista
Aula 13 e 14: 1853 – Memórias de um sargento de milícias, Manuel Antônio de Almeida
Aula 15 e 16: 1856 – Confederação dos Tamoios, Gonçalves de Magalhães
1856 – Cartas sobre a confederação dos tamoios, José de Alencar
Aula 19 e 20: 1865 – Iracema, José de Alencar
3ª FASE (1870-1878)
Aula 21 e 22: 1870 – Espumas flutuantes, Castro Alves
Aula 23 e 24: 1872 – Inocência, Visconde de Taunay
4ª FASE (1878-1888)
Aula 25 e 26: 1879 – A nova geração (artigo), Machado de Assis
Aula 27 e 28: 1878 – Canções românticas e outros versos, Alberto de Oliveira
Aula 29 e 30: 1879 – Primeiros sonhos,Sinfonias e poesias, Raimundo Correia
Aula 31 e 32: 1880 – Ocidentais, Machado de Assis
Aula 33 e 34: 1881 – Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Aula 37 e 38: 1883 – Sinfonias, Raimundo Correia
Aula 39 e 40: 1884 – Meridionais, Alberto de Oliveira
5ª FASE (1890-1920)
Aula 41 e 42: 1888 – O ateneu, Raul Pompeia
Aula 43 e 44: 1888 – Poesias, Olavo Bilac
Aula 47 e 48: 1890 –  O cortiço, Aluísio Azevedo
Aula 49 e 50: 1893 –  Missal e Broquéis, Cruz e Souza
Aula 51 e 52: 1899 – Dom Casmurro, Machado de Assis
Aula 53 e 54: 1902 –  Os sertões, Euclides da Cunha
Aula 55 e 56: 1902 –  Kiriale, Alphonsus de Guimaraens
Aula 57 e 58: 1912 – Eu, Augusto dos Anjos
Aula 59 e 60: 1915 – Cristais partidos, Gilka Machado

Rigorosamente sob critério cronológico de publicação, o MOSAICO QUE É A LITERATURA BRASILEIRA OITOCENTISTA. 

Sob o aspecto estilístico ou hermenêutico, consultar Modernidade brasileira - Poesia Oitocentista. Edições Uesb, 2013 (no prelo). 

Durante todo o século XIX, verificamos que duas correntes se digladiaram: nacional e nacionalista, isto é, realista e idealista. O tema nacional, tratado o nacional como realista, faz o diálogo com a realidade social; pelo que a verossimilhança informa a verdadeira brasilidade fora de projetos identitários. De um lado, um grupo visivelmente ligado ao nacional como mimesis, representação do histórico:  O juiz de paz na roça (1842), de Martins Pena; A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo; Memórias de um sargento de milícias (1853), de Manuel Antônio de Almeida; Inocência (1872), de Visconde de Taunay, nos quais se vê a dinâmica social do povo brasileiro. De outro lado, o segundo grupo extremamente idealista cria projetos nacionalistas e começa a franquear no nível das ideias o culto ao índio (indianismo) para exaltar o nativo e a pátria: ufanismo. (Exceção aos parnasianos, que conformaram idealismo e realismo na transcendência e correspondência com o real: projetar o ideal no real e ver o real como ideal, cf. Brasil: Eco-nação parnasiana). É claro que se trata de uma ficção porque o nativo já não era mais Peri: o retrato do brasileiro em 1857 não era índio, e sim miscigenado -- Moacyr, filho do sofrimento -- cada vez mais também com a migração afro-escravocrata pelo tráfico negreiro. Estava claro que a heroicização do índio ou a libertação do escravo tornava uma minoria supervalorizada na ficção literária, porém altamente desprezada na realidade social. No projeto nacionalista de Alencar, demonstrado em O guarani (1857) -- romance que superaria as falhas do precedente Gonçalves de Magalhães, anotadas nas Cartas sobre a confederação do tamoios --, o índio brasileiro seria a encarnação do "bom selvagem", valente guerreiro justo e de bom coração sensível ao bem, cujo caráter é voltado às virtudes. A pergunta inevitável é: não há negros na mimesis Brasil alencariana (trilogia indianista)? Mais ficção do que a problematização do herói índio (Peri) na sociedade coetânea dos oitocentos foi a criação de Ubirajara (1874), imaginação a respeito da dinâmica sócio-histórica da América pré-colombiana, do Brasil pré-colombiano. Antes disso, até mesmo Iracema (1865) trazia a conjectura da realidade sócio-histórica do momento da introdução dos portugueses (1500 em diante). Nesse lado do nacionalismo, também havia Araújo Porto-Alegre; anos depois Gonçalves Dias, José de Alencar. Há que ressaltar: não era verossímil o Brasil da trilogia indianista, sobretudo os dedicados a passados longínquos (fundação, Iracema) ou pré-colombianos (antecedentes, Ubirajara). À parte o veio subterrâneo de Álvares de Azevedo com sua melancolia no mal-do-século (sentimentalismo lírico).