quarta-feira, 18 de novembro de 2015

2015.2 Literatura Brasileira XIV - 1a. Bateria de Exercícios

Instruções:
a) responder utilizando 300 a 500 palavras;
b) postar as respostas num único comentário a este post;
c) todas as atividades são necessárias para integralização do currículo da disciplina.

Prazo: 24/11.

Sobre o Modernismo no Brasil:

1. Aponte os principais agentes do Modernismo antes de 1922 e suas contribuições.

2. Escolha uma obra desse momento pré-22 e apresente seu entendimento.

3. Apresente uma leitura de Prefácio Interessantíssimo. Evidencie suas características principais no que tange ao modernismo.

4. Apresente uma leitura de Perfeito Cozinheiro ou Manifesto Pau-Brasil. Evidencie suas características principais no que tange ao modernismo.

2015.2 Literatura Brasileira IV - 1a Bateria de Exercícios

Instruções:
a) responder utilizando 300 a 500 palavras;
b) postar as respostas num único comentário a este post;
c) todas as atividades são necessárias para integralização do currículo da disciplina.

Prazo: 24/11.

A partir da apostila "Literatura Brasileira Oitocentista":

1. Explicar a situação da literatura do século XIX diante do problema sobre o que pertence à literatura brasileira e o que não pertence.

2. Apresentar o lugar da literatura oitocentista dentro do panorama geral das literaturas (em especial as lusófonas), com apoio nos Ciclos da Escrita. Explique as razões para este enquadramento.

3. Expor as fases do primeiro período oitocentista, segundo a cronologia da apostila e o capítulo "Sentimentalismo".

4. Descreva a participação dos fundadores do Romantismo.

5. Escolha um texto dos fundadores (na apostila) e apresente seu entendimento.

6. Destaque 10 principais obras do Sentimentalismo.

2015.2 Teoria Literária: Prática

Instruções: a) postar as respostas num único comentário a este post; b) todas as atividades são necessárias para integralização do currículo da disciplina.

Prazo: 30/11.

Nos três textos abaixo, discrimine:

1. alotopias,
2. transposições imitativas do real (mimesis) e
3. criações desrealizantes (poiesis), 

explicando como acontece a ficção, isto é, saída da matéria histórica para o mundo fictício. Exponha a plurissignificação que há em todos esses elementos.

MAÇÃ NO ESCURO (Parte I, Cap. 1)
CLARICE LISPECTOR (0,5 pt.)
Esta história começa numa noite de março tão escura quanto é a noite enquanto se dorme. O modo como, tranqüilo, o tempo decorria era a lua altíssima passando pelo céu. Até que mais profundamente tarde também a lua desapareceu. Nada agora diferenciava o sono de Martim do lento jardim sem lua: quando um homem dormia tão no fundo passava a não ser mais do que aquela árvore de pé ou o pulo do sapo no escuro. Algumas árvores haviam ali crescido com enraizado vagar até atingir o alto das próprias copas e o limite de seu destino. Outras já haviam saído da terra em bruscos tufos. Os canteiros tinham uma ordem que procurava concentradamente servir a uma simetria. Se esta era discernível do alto da sacada do grande hotel, uma pessoa estando ao nível dos canteiros não descobria essa ordem; entre os canteiros o caminho se pormenorizava em pequenas pedras talhadas. Sobretudo numa das alamedas o Ford estava parado há tanto tempo que já fazia parte do grande jardim entrelaçado e de seu silêncio. No entanto, de dia a paisagem era outra, e os grilos vibrando ocos e duros deixavam a extensão inteiramente aberta, sem uma sombra. Enquanto o cheiro era o seco cheiro de pedra exasperada que o dia tem no campo. Ainda nesse mesmo dia Martim ficara de pé na sacada procurando, com inútil obediência, não perder nada do que se passava. Mas o que se passava não era muito: antes de começar a estrada que se perdia em suspensa poeira de sol, apenas o jardim nada mais que contemplável; compreensível e simétrico do
alto da sacada; emaranhado quando se fazia parte dele — e esta lembrança o homem há duas semanas guardava nos pés com aplicação cuidadosa, conservando-a para um uso eventual. Por mais atenção, no entanto, o dia era inescalável; e como um ponto desenhado sobre o mesmo ponto, a voz do grilo era o próprio corpo do grilo, e nada informava. A única vantagem do dia é que na extrema luz o carro se tornava um pequeno besouro que facilmente alcançaria a estrada.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
MACHADO DE ASSIS (0,5 pt.)
Primeiramente, tomei a figura de um barbeiro chinês, bojudo, destro, escanhoando um mandarim, que me pagava o trabalho com beliscões e confeitos: caprichos de mandarim. Logo depois, senti-me transformado na Suma Teológica de São Tomás, impressa num volume, e encadernada em marroquim, com fechos de prata e estampas; idéia esta que me deu ao corpo a mais completa imobilidade; e ainda agora me lembra que, sendo as minhas mãos os fechos do livro, e cruzando-as eu sobre o ventre, alguém as descruzava (Virgília decerto), porque a atitude lhe dava a imagem de um defunto. Ultimamente, restituído à forma humana, vi chegar um hipopótamo, que me arrebatou. Deixei-me ir, calado, não sei se por medo ou confiança; mas, dentro em pouco, a carreira de tal modo se tornou vertiginosa, que me atrevi a interrogá-lo, e com alguma arte lhe disse que a viagem me parecia sem destino. — Engana-se, replicou o animal, nós vamos à origem dos séculos. [...]
Fiquei vexado e aturdido. A jornada entrou e parecer-me enfadonha e extravagante, o frio incômodo, a condução violenta, e o resultado impalpável. E depois — cogitações do enfermo — dado que chegássemos ao fim indicado, não era impossível que os séculos, irritados com lhes devassarem a origem, me esmagassem entre as unhas, que deviam ser tão seculares como eles. Enquanto assim pensava, íamos devorando caminho, e a planície voava debaixo dos nossos pés, até que o animal estacou, e pude olhar mais tranqüilamente em torno de mim. Olhar somente; nada vi, além da imensa brancura da neve, que desta vez invadira o próprio céu, até ali azul.

SONETO XII
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA (0,5 pt.)
Fatigado da calma se acolhia
Junto o rebanho à sombra dos salgueiros;
E o sol, queimando os ásperos oiteiros,
Com violência maior no campo ardia.
Sufocava se o vento, que gemia
Entre o verde matiz dos sovereiros;
E tanto ao gado, como aos pegureiros
Desmaiava o calor do intenso dia.
Nesta ardente estação, de fino amante
Dando mostras Daliso, atravessava
O campo todo em busca de Violante.
Seu descuido em seu fogo desculpava;
Que mal feria o sol tão penetrante,
Onde maior incêndio a alma abrasava.

2015.2 Teoria Literária: 1a. Bateria de Exercícios

Instruções:
a) responder utilizando 300 a 500 palavras;
b) postar as respostas num único comentário a este post;
c) todas as atividades são necessárias para integralização do currículo da disciplina.

1. O que é Teoria Literária? Por que existem os termos Teoria Literária, Teoria da Literatura e Ciência da Literatura?

2. O que é Literatura? Por que há cânones?

3. O que é obra literária? Qual sua matéria e qual relação com alotopia?

4. Explicite a trajetória da definição de "estético".

Prazo: 24/11.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

2015.2 - Literatura Brasileira: séculos XX e XXI

UESB
LICENCIATURA EM LETRAS
LITERATURA BRASILEIRA 2015.2 SÉCULOS XX e XXI
PROF. CAMILLO CAVALCANTI


Material indispensável (para adquirir):
CANDIDO, Antonio; CASTELLO, J Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. São Paulo: Difel
(R$ 45 novo; R$ 10,00 usado)
MARTINS, Wilson. O Modernismo. São Paulo: Cultrix (A Literatura Brasileira)
(R$ 10,00 usado)


1 Apresentação da Ementa


1.1 Ementa
ELL 223 - Tópicos de História da Literatura Brasileira XIV
Estudo de autores brasileiros e/ou gêneros literários cultivados no Brasil nos séculos XX e XXI.


1.2 Interpretação
- Perspectiva Diacrônica
(macro) Periodização da Literatura Brasileira
(micro) Sistematização das Principais Obras Literárias do século XX
- Perspectiva Sincrônica
Identificação dos Estilos Literários pela Estilometria e Abordagem do Alto Cânone
Oswald de Andrade
Semana de Arte Moderna
As Revistas do Modernismo
Integralistas ou Nazi-Fascistas: Plínio Salgado, Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia
Manuel Bandeira e Mário de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Regionalismo Modernista: José Lins do Rego, Jorge Amado, Graciliano Ramos
João Cabral, Clarice Lispector e João Guimarães Rosa
Concretismo ou Poesia Concreta
Márcio Souza
Romério Rômulo


A ementa será aproveitada na sua amplitude, pois serão abordados autores com obras em diversos gêneros literários e estilos, desde o início até o final do século XX.
O século XXI não participa do corpus de análise, já que permanece com menos de 15 anos, e ainda sem estudo crítico sistemático. Ou seja, não temos cânones de escola ou autores.
1.3 Plano de Curso


1o dia - Apresentação da Ementa
2o dia - Periodização da Literatura Brasileira do século XX
3o dia - Cronologia e Sistematização das Principais Obras Literárias Novecentistas
Identificação dos Estilos Literários pela Estilometria e Abordagem do Alto Cânone:
4o dia -Oswald de Andrade antes da Semana de 22
5o dia - Semana de Arte Moderna de 1922
6o dia - As Revistas do Modernismo
7o dia - Destaque das revistas: Antropofagia: Integralistas ou Nazi-Fascistas: Menotti del Picchia
8o dia - Integralistas ou Nazi-Fascistas: Cassiano Ricardo
9o dia - Oswald de Andrade depois da Semana
10o dia - Manuel Bandeira e Mário de Andrade
11o dia - Manuel Bandeira e Mário de Andrade
12o dia - Prova
13o dia - Carlos Drummond de Andrade
14o dia - Carlos Drummond de Andrade
15o dia - Regionalismo Modernista: José Lins do Rego, Graciliano Ramos
16o dia - Regionalismo Modernista: Jorge Amado
17o dia - Vista de Prova
18o dia - Regionalismo Modernista: Érico Veríssimo
19o dia - Regionalismo Modernista: Peregrino Junior
20o dia - Prova
21o dia - João Cabral de Melo Neto
22o dia - Clarice Lispector
23o dia - João Guimarães Rosa
24o dia - Concretismo ou Poesia Concreta
25o dia - Concretismo ou Poesia Concreta
26o dia - Vista de Prova
27o dia - Márcio Souza
28o dia - Romério Rômulo
29o dia - Prova
30o dia - Vista de Prova


Metodologia:
- Aulas, textos, atividades, tarefas, seminários em grupo, estudo dirigido.


Avaliação:
- Três provas escritas presenciais, conforme Regimento Geral da UESB, art. 128 parag. 2 e 3.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Pontos de Teoria Literária 2015.2

UESB
LICENCIATURA EM LETRAS
TEORIA LITERÁRIA
PROF. CAMILLO CAVALCANTI
2015.2

PONTOS DE TEORIA LITERÁRIA
Apresentação: 05/11

1. Teoria Literária: o que é. (10/11)
2. Objeto de estudo.
3. Terminologia: Teoria Literária.
4. Terminologia: Ciência da Literatura.
5. Literatura e obra literária. (12/11)
5.1. Definição de Literatura.
5.2. O que é uma obra literária? A matéria literária. Literatura e alotopia.
6. As ciências matriarcas da Teoria Literária e da Crítica.
6.1. Retórica. (17/11) 6.2. Poética. (19/11) 6.3. História. (24/11) 6.4. Linguística. (26/11)
Excurso: a contribuição da Filosofia.
Revisão: 01/12 e 03/12.
Prova - Unidade I: 10/12.
7. História Literária. Dilemas da Crítica Literária no Brasil. (02/02 e 04/02)
8. As principais correntes de Teoria Literária no século XX.
8.1. Estruturalismo. (17/02 e 18/02) 7.2. Semântica. (23/02 e 25/02) 7.3. Semiótica da Literatura. (01/03 e 03/03)
Revisão: 08/03 e 10/03
Prova - Unidade II: 15/03
9. Metodologia do ensino de literatura. (22/03 e 24/03)
9.1. Análise literária. 9.2. Filologia. 9.3. Estilística. 9.4. Sistematização: limites da história.
10. Método de Crítica Global.
10.1. Ciclos da Escrita. (29/03) 10.2. Léxico e semântica. (31/03) 10.3. Estilometria. (05/04) 10.4. Exemplo de sistematização. (05/04) 10.5. Análise da estrutura literária. (07/04)
Revisão: 12/04 e 14/04
Prova: 19/04