sábado, 3 de janeiro de 2015

Curso de Extensão 20h New Criticism 2014.2

UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO / GEAC

CURSO DE EXTENSÃO 20H NEW CRITICISM
PROF. CAMILLO CAVALCANTI

Atenção, alunos! Eis as atividades que combinamos. Postar as atividades como comentário a este post.

Lembrando mais uma vez o nosso compromisso: com postagens assíduas que demonstrem a leitura de textos complementares, seja na internet, seja no papel

Atividade 1: Ler o texto de Ivan Teixeira sobre o New Criticism, disponível nestes links: http://academiacontagensedeletras.weebly.com/uploads/5/0/3/0/5030226/new_criticism_por_ivan_teixeira.pdf
http://textoterritorio.pro.br/alexandrefaria/recortes/cult_fortunacritica_3.pdf

1. Quais foram as principais ideias do New Criticism, destacadas por Teixeira?

Atividade 2: Assistir à aula do Prof. Paul Fry na University of Yale, disponível neste link do Youtube pertencente ao canal oficial da referida universidade estadunidense: https://www.youtube.com/watch?v=47YyqXdrIhU
(Observação IMPORTANTE: no canto inferior direito do vídeo, clicar na ferramenta legendas - quadradinho branco - acionar o botão ATIVAR e selecionar o idioma português).

1. Qual o principal procedimento crítico de I. A. Richards, segundo Fry?
2. Qual o principal procedimento crítico de William Empson, segundo Fry?
3. Qual a principal diferença entre os dois críticos?

DIA 09/01 - NOTA: NOVO PRAZO ESTENDIDO PARA 20/01

11 comentários:

  1. Continuo esperando as postagens assíduas. Desde 09/01 até 15/01 são seis dias sem as postagens que deveriam ser assíduas, demonstrando leitura dos materiais indicados, e complementares.

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  2. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
    Departamento de Estudos Linguísticos e Literários – DELL
    Docente: Prof. Dr. Camillo Cavalcanti
    Discente: Lorena Pereira Silva
    Disciplina: Teoria da Literatura e Ciências Humanas II (SIP)

    Atividade 1

     Quais foram as principais ideias do New Criticism, destacadas por Teixeira?
    R.: Segundo ensaísta e crítico literário Ivan Teixeira, a maior contribuição da “nova crítica” (new criticism) para a leitura consciente de um poema – qualquer que seja – consiste na definição de autonomia do texto literário. A partir dessa contribuição pôde-se entender o texto como sendo algo independente do seu autor e livre de ‘achismos’ e considerações máximas de quaisquer naturezas. Teixeira destaca T.S. Eliot e William Empson como sendo os precursores responsáveis pela formulação de uma teoria objetiva da arte. Eliot, a despeito dos estudos do século XIX, recusou o ideal que afirmava o poema e/ou a poesia como reflexo direto de um estado de espírito do poeta (de sua personalidade) para conceber o produto de seu esforço como resultado de uma apropriação pessoal da tradição literária, ou seja, aquela em que todos os conhecimentos transfiguram-se em sabedoria puramente técnica. Dessa noção de Eliot, adepto confesso da concretude em poesia, nasce o correlato objetivo – a criação de um conjunto de objetos, eventos, sensações capazes de provocar no leitor a emoção desejada. Nas palavras de (TEIXEIRA, 1998, p. 35), esse correlato seria capaz de
    [...] indicar não apenas um determinado procedimento artístico, mas também o conjunto acabado de uma obra. (...) o texto funcionaria como a concretização de uma experiência, sem se confundir com a idéia de projeção de traços da personalidade do autor.

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  3. Clean Brooks e Robert Penn Warren em Understanding poetry (1938) propuseram a ideia de que todo poema deveria ser abordado como um pequeno drama em que haja destaque para aquele que fala, para a história dita, para como se transmite essa história e, não menos importante, para quem se diz. Para eles, esses quatro elementos são responsáveis pela carga ficcional que deve ser atribuída a todo e qualquer poema e determinantes para a forma como eles deverão ser lidos. Para tornar clara essa afirmativa, Teixeira cita um soneto camoniano que a crítica tradicional leria como um registro emotivo de um dado biográfico – a distância que se faz presente entre o autor do poema, ou seja, Luís de Camões e sua amante D. Isabel Tavares quando em exílio na Índia. Já a ‘nova crítica’ (new criticism) a interpretação que deveria ser feita do poema deveria começar por desconsiderar todo e qualquer dado biográfico que paire sobre ele, a fim de entendê-lo como dado ficcional de uma despedida, e mais, conforme diz-nos (TEIXEIRA, 1998, p. 36)
    A nova crítica preocupar-se-ia, ainda, com o exame da tensão metafórica e paradoxal entre os vocábulos, assim como em entender a personificação da madrugada, caracterizada por intenso cromatismo, em sua viva participação no sofrimento dos amantes.
    O correlato objetivo da personificação da madrugada seria, então, o estado febril daquele que fala e que, por sua vez, deve ser interpretado como a ficcionalização de uma possível experiência intelectual do poeta.
    Outras duas noções da ‘nova crítica’ salientadas por Teixeira são: a falácia da intenção e a falácia da emoção. A falácia da intenção consiste no ideal de que para entender o texto deve-se descobrir (tentar) descobrir qual teria sido a intenção do autor para com o mesmo e/ou identificar quais tenham sido seus sentimentos ao compô-lo. A ‘nova crítica’ crê que a interpretação do texto não deve levar em consideração a intenção do autor, pois a correta leitura deve fundar-se em pressupostos objetivos, consagrados pelo sistema de uma teoria aplicável a qualquer texto e, a esse exercício, deu-se o nome de close reading. Ou seja, uma abordagem minuciosa do enunciado poético a partir de seus elementos técnicos ou formais. Já a falácia da emoção consiste na ideia de que a análise do poema confunde-se com o exame da emoção provocada por ele. Essa falácia, segundo Teixeira, era recusada pela ‘nova crítica’, pois analisar as emoções suscitadas pela arte é algo que compete apenas à psicologia; aos domínios da crítica cabe...

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  4. ...investigar, formalmente, o poema, na intenção de desvendar quais tenham sido os elementos desencadeadores de tais emoções.
    A crítica deve procurar no texto as propriedades que o transformam em poesia, caracterizando os componentes que o convertem em instrumento de conhecimento e emoção estética, sem jamais perder de vista a idéia de que a emoção do texto é ficcional e não se confunde com a emoção vivida. (TEIXEIRA, 1998, p. 36)
    Em linhas gerais, o autor salienta que, na perspectiva do new criticism, a sabedoria da arte não decorre da apreensão das mensagens, mas do convívio desinteressado com as formas que a engendra.

    Atividade 2

     Qual o principal procedimento crítico de I. A. Richards, segundo Fry?
    R.: Richards, segundo Fry, era psicólogo e adepto das impressões pavlovianas. Isso significa dizer que Richards acreditava nos estímulos/necessidades – essas últimas requerem fantasia e/ou imaginação. Essas necessidades, a menos que sejam organizadas e harmonizadas, são impossíveis de se trabalhar. Para Richards, ainda nas palavras de Fry, a literatura é o único instrumento capaz de reconciliar necessidades opostas. A função primordial da poesia seria, então, a de harmonizar necessidades conflitantes e isso resulta numa espécie de catarse – pode-se entender então o ideal catártico de Aristóteles, ou seja, aquele em que a purificação é experimentada pelos espectadores antes e durante uma apresentação dramática.

     Qual o principal procedimento crítico de William Empson, segundo Fry?
    R.: Empson, segundo Fry, é ex-aluno de Richards. Empson vê-se apaixonado pela poesia shakespeariana, em especial pela tragédia Macbeth. Mas, num dado momento, Fry chama a atenção para que não se confunda a voz de Macbeth com a voz de Shakespeare – esse está apenas representando a poesia e suas condições psicológicas.

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  5. Para Empson a oferta, o texto e o leitor compõem um único pacote e sustentam um bom relacionamento entre si. Ele se preocupa com a textura do poema, com o todo do texto. Ele se ocupa da complexidade local dos fatos, principalmente em Macbeth.

     Qual a principal diferença entre os dois críticos?
    R.: Richards, aparentemente, atribui certa dose de responsabilidade ao leitor, levando em consideração a estrutura da experiência deste. Ao passo que Empson, conforme já dito, vê-se fascinado pela textura do texto, ou seja, por sua trama.


    P.S.: Professor, em virtude de ter tido problemas com minha internet esses últimos dias, não pude manter a assiduidade que o senhor esperava. A "Atividade 2" está bastante aquém da "Atividade 1" por conta da legenda do vídeo ser bastante ruim. Falta de sincronia e inúmeros problemas de tradução comprometeram a compreensão da aula do professor Paul Fry, de modo que isso, fatalmente, refletiu negativamente no desempenho da atividade proposta. Na certeza de contar com sua compreensão, submeto à sua consideração. Atenciosamente, Lorena.

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  6. Ok, Lorena. Você percebeu a contradição entre o correlato objetivo e o psicologismo de I.A. Richards, além de ter expressado bom entendimento da corrente teórica New Criticism. Vamos à Atividade 3, com comentários assíduos sobre leituras complementares. O prazo está estendido para três semanas, de modo que pelo menos uma leitura por semana, acompanhando a leitura principal descrita no post do Curso de Extensão 20h Estruturalismo, trará o mínimo de três textos complementares lidos e relatados como comentário ao post do Curso, assim como ajudará no entendimento do texto principal. Podem ser textos livres da internet, sem a necessidade de artigo complexo. Estarei acompanhando suas manifestações para evidenciar erros e acertos conforme apareçam.

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  7. Professor, eu acabei postando meu texto no outro post como um texto só, como estava sem acesso a internet acabei não me dando conta desse equivoco!

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  8. Jamille, percebi que seu comentário expressando o trabalho da Atividade 2 a respeito do New Criticism cumpriu o prazo estabelecido (20 de janeiro), porém de fato consta no Post da Disciplina Teoria Literária 2014.2 (regime SIP). Peço que transcreva os comentários sobre New Criticism neste post, para que você receba um certificado de extensão por participar do curso e apresentar relatório.
    Cordialmente, Prof. Camillo Cavalcanti

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  9. O New Criticismo surge nos Estados unidos recebe uma denominação em 1941, quando John Ransom publica um livro intitulado de New Criticismo, o qual compilava as ideias de estudiosos como T. S. Eliot, William Empson Richards. Anteriormente Ransom havia defendido que a preocupação dos estudos deveria ser mais com a poesia e menos com a erudição histórica. Entendo poesia como “complexo intelectual e emocional”, definida assim por Keith Cohen. No New Criticismo é essencial à poesia o paradoxo, a metáfora e a ironia; a poesia não é encarada pelos novos críticos apenas como instrumento de conteúdos e saberes práticos; eles, também, defenderam o close reading, ou seja, a leitura esmiuçada do poema. Nesse movimento, além dos já citados, destacam-se René Wellek, Allen Tate, Clenth Brooks, Austin Warren, William Wimsatt, Mathew Arnold.
    Para Ivan Teixeira, a maior contribuição do new criticismo refere-se a atribuição da autonomia ao texto literário. Um princípio fundamental do new criticismo é o correlato objetivo, o qual advém dos estudos de Eliot e vem a ser a criação de elementos que cumprem a função de despertar no leitor a emoção que o autor deseja ao produzir sua obra, esses elementos deveriam ser utilizados de forma que acionassem essa emoção. Faz-se necessário apresentar a definição desse correlato, feita por Teixeira, assim temos as seguintes palavras “Entendido como fórmula particular responsável por uma emoção específica, o correlato objetivo pode indicar não apenas um determinado procedimento artístico, mas também o conjunto acabado de uma obra”. (TEIXEIRA, 1998, p.35). É o correlato que cria no leitor a impressão de que ele e o autor compartilham da mesma emoção. Para Keith Cohen a análise, deixando de lado os elementos exteriores à obra, deveria ser límpida e não subjetivada.
    Uma ideia importante apresentada por Teixeira diz respeito à publicação de Understanding poetry (1938), no qual os poemas foram organizados de acordo com pressupostos técnicos ou formais, esse livro ajudou na leitura dos poemas de modo a levar que todos fossem enxergados como pequenos dramas, assim em todo poema há uma ficção, no qual há um falante, uma estória e um leitor em potencial. Outra ideia importante diz respeito a importância destinada ao estudo da metafonia, bem como ao estudo da madrugada, a qual associa-se com o sofrimento dos amantes. A madrugada, presente nos poemas, é uma espécie de correlato objetivo, a qual relaciona-se com o estado do poeta.

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  10. Três são as noções fundamentais do New Criticismo, são elas: falácia intencional, falácia da emoção e heresia da paráfrase. De forma sucinta pode-se afirmar que uma diz respeito ao questionamento acerca da intenção do autor, o outro refere-se ao questionamento sobre as emoções do autor e o ultimo faz referência a tradução dos textos a uma linguagem simples. De acordo com o dicionário Aulete, o termo falácia provém do latim: fallacia e significa raciocínio ou afirmação falsa ou errônea com aparência de verdade; qualidade de falaz, falsidade; raciocínio logicamente plausível, mas enganoso.
    Tratando de cada um desses três elementos especificamente, a luz dos estudos de Teixeira, pode-se afirmar que, quanto a falácia da intenção esta di respeito à noção de que a compreensão do texto é o resultado da descoberta da intenção autoral. Podemos dizer que ao lermos um texto e nos questionarmos sobre a intenção do autor em dizer determinada coisa, estaremos incorrendo na falácia intencional. Para o New Criticismo é um equivoco considerar a intenção do autor diante de sua obra, ao contrário, deve-se considerar apenas o que está realmente contido no poema, entendido pelos novos críticos como um “organismo dinâmico”.
    Quanto à falácia da emoção, está é a noção de que a análise dos poemas e análise das emoções autorais confundem-se, assim a compreensão da emoção gerada pela leitura corresponderia a interpretação. Segundo os novos críticos o grande problema de perceber o poema dessa forma reside no fato de que não se deve confundir a função do poema com o que ele é, bem como, no ramo da literatura, não se deve analisar as emoções, já que essa é função da psicologia.
    Acerca da heresia da paráfrase, antes de mais nada, é necessário a definição do que vem a ser a paráfrase, a qual é a transposição de um texto tido como difícil em um texto com termos mais fáceis. Para o New Criticismo a paráfrase poderia ser admitida como um recurso para iniciar o contato com o texto, não como ultimo acerca da recusa dos novos críticos à paráfrase, “recusam a paráfrase porque consideram que o verdadeiro entendimento de uma imagem não consiste na captação de seu significado lógico, e sim na percepção de sua configuração estética, na fruição de seu valor expressivo” (TEIXEIRA, 1998, p.4). Ou seja, a recusa dos formalistas pela paráfrase justifica-se pelo fato de que na utilização desse recurso o texto poético perde sua estrutura característica, o que é valorizado por eles. Parafrasear um poema faz com que ele deixe de ser essencialmente poema.
    Segundo William Wimsatt, são quatro as falácias, a saber: intencional fallacy refere-se a ilusão do querer dizer, onde o poema seria expressão da psicologia do autor; poetic fallacy diz respeito a falácia da recepção, em que a leitura do poema ativaria a psicologia do leitor; mimetic fallacy é a falácia da mimesis, na qual o poema seria a imitação de um fato; e communicative fallacy a qual é a falácia comunicativa, em que o poema refletiria teorias filosóficas. Ainda tratando de Wimsatt, ele defendia que a poesia seria resultante da junção entre as dimensões concreta e abstrata.

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  11. No que diz respeito a Eliot, ele vislumbrava a poesia como resultante do trabalho do espírito, o qual lida com as experiências da personalidade; para ele a poesia nada tem a ver com a personalidade do autor, mas sim com as apropriações que este faz da tradição literária; ele também defendeu que a poesia organizar-se-ia não pela cronologia. Um de seus ensaios mais famosos foi Hamlet and his problems, no qual ele apresenta a definição do correlato objetivo, supracitado como um dos principais fundamentos do New Criticismo “A única maneira de expressar a emoção em forma de arte é encontrar um "correlato objetivo", em outras palavras, um grupo de objetos, uma situação, uma cadeia de eventos que serão a fórmula dessa emoção particular, de modo que quando os fatos externos, que devem terminar em experiência sensorial, são fornecidos, ele evoca imediatamente a emoção”. Nesse ensaio ele trata do correlato por intermédio do estudo da obra de Shakespeare, essencialmente ele estuda Hamlet. O interessante em Eliot é que ele destina-se ao estudo de uma renomada obra de um renomado autor, contudo seu estudo não é para enaltecer essa obra e sim para afirmar que ela constitui-se em um “insucesso artístico”. Para esse crítico esse insucesso de Shakespeare reside no fato de que esse autor teria falhado quanto ao correlato, já que os elementos por ele utilizados não correspondem ao estado emocional da personagem da obra.
    A respeito de Richards, este defendeu que a intelecção refletia a emoção autoral, quanto à emoção esta seria causada pelas imagens auditivas, seu estudo focava na atuação de uma palavra sobre a outra. Acerca de Mathew Arnold ele trata da língua, a qual, segundo ele, é a forma de transmissão do tema.
    Em livro conjunto intitulado de Teoria da Literatura, Wellek e Warren afirmam que a noção de literatura transcende o texto, a mesma tem como material a linguagem, contudo esse material não apresenta-se apenas à literatura. Eles fazem a distinção entre a linguagem literária e cientifica, assim a literária é conotativa, enquanto a cientifica é denotativa.
    Na linguagem literária há ambiguidade, ela cumpre a função de influenciar o leitor, é altamente expressiva e comunicativa. Traçando um paralelo entre a linguagem literária e a diária constata-se que elas pouco diferem, isso segundo Wellek e Warren. Tratando da supressão do autor em sua obra, esses autores afirmam que o eu lírico não é uma entidade real, mas sim ficcional, assim não se pode afirmar que uma obra representa a voz de seu autor; a obra literária estaria sempre associada ao mundo irreal e ficcional.
    No que se refere ao Brasil, temos Afrânio Coutinho e Péricles Eugênio da Silva Ramos principais expoentes. Vivendo nos Estados Unidos entre 1942 e 1947, Coutinho teve contato com as ideias do New Criticismo, assim ele passa a dedicar-se em trazer a nossas terras essas ideias, as quais estão contidas em seis volumes de A literatura no Brasil. Uma das defesas de Afrânio Coutinho era de que apenas os profissionais correspondentes as letras que deveriam fazer as análises literárias que estarão contidas nos jornais. Assim como os novos críticos estadunidenses, Coutinho defendia que as analises das obras deveriam ser, apenas, dos elementos intrínsecos a ela e não aos elementos a ela exteriores.


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